Escolas públicas de SP consideram ensino à distância inviável

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Foto: Reprodução

Dona da maior rede municipal de ensino do país, a cidade de São Paulo considera remota a possibilidade de adotar o ensino à distância para seus alunos em caso de suspensão de aulas por causa do coronavírus. A proposta de “ensino remoto” foi feita nesta quarta-feira pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo a solução cogitada em caso do fechamento das escolas é o esquema de reposição de aulas. Não há, até o momento, nenhuma definição sobre interromper as aulas na rede municipal.

Essa medida está prevista somente em caso de confirmação de coronavírus envolvendo aluno, professor ou funcionário de escolas municipais. A prefeitura tem cerca de 4 mil escolas — entre ensino infantil e fundamental — e, pelo menos, 1 milhão de alunos.

O risco de uma confirmação de coronavírus nas escolas é considerado alto diante do aumento de casos da doença no estado. São Paulo tem o maior número de casos confirmados de coronavírus no país (19).

Nesta quarta-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, recomendou que as instituições de ensino se preparem para “medidas emergenciais pontuais”. Ele sugeriu que, se necessário, as escolas tenham pronto um plano de aulas “remotas”.

Hoje a Universidade de São Paulo (USP) suspendeu as aulas no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas depois da confirmação de que um aluno foi contaminado por coronavírus. Não foi anunciada data para retorno das atividades.

Oficialmente a prefeitura e o governo de São Paulo não anunciaram um plano de ação após a decretação pela Organização Mundial de Saúde de uma pandemia de coronavírus.

Diversos países suspenderam o funcionamento de escolas para tentar reduzir a contaminação pelo vírus.

O Globo