Manter ministros suspeitos desmoraliza Bolsonaro

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Foto: Jorge William – Agência Globo

Parece que foi ontem. Mas terça, dia 17, a primeira operação da Lava Jato — que desvendou um dos maiores esquemas de roubalheira desde que Pedro Álvares Cabral aportou por aqui, em 1500 — completa cinco anos.
A operação, desencadeada pelo então juiz Sergio Moro, teve logo o apoio da opinião pública, imprensa inclusive, e contou com o respaldo de outros juízes, desembargadores e ministros do STF — Teori Zavascki (1948-2017), por exemplo, merece uma homenagem à parte —, além das forças-tarefas do MP e da Polícia Federal. O nome da operação é porque um dos alvos iniciais era o posto de gasolina da Torre, em Brasília.

Por falar nela…

Bolsonaro, que pegou carona na Lava-Jato para ser eleito, poderia mostrar que seu apoio à ética pública é sincero — e não oportunismo político — afastando os ministros Onyx Lorenzoni (que recebeu dinheiro, por Caixa 2, da JBS) e de Marcelo Álvaro Antônio (o das candidaturas laranjas em Minas).

O Globo