Mandetta avisou Bolsonaro que pagaria na mesma moeda

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Foto: Wikimedia Common

Bumerangue Dias antes das declarações ao Fantástico do domingo (12), o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) tinha dito a Jair Bolsonaro que suas atitudes seriam proporcionais às do chefe. A conversa explica, em parte, a entrevista que deu à Globo, na qual fez críticas ao presidente. No sábado (11), Mandetta participou de uma visita em um hospital em Goiás ao lado de Bolsonaro que culminou com uma aglomeração, o que causou constrangimento.

Segundo relatos, houve um combinado de que não haveria nenhum tipo de contato com o público e nem outras atitudes contrárias às que a pasta da Saúde tem recomendado. Bolsonaro, porém, desdenhou, como já vinha fazendo, chegou perto de um grupo próximo a um cordão de isolamento e fez piada com a situação.

O episódio irritou o ministro, que disse a colegas que, a partir de então, evitaria acompanhar o presidente em eventos públicos.

Entregue Para membros do DEM, Onyx Lorenzoni (Cidadania) deu a maior demonstração de sua submissão a Bolsonaro nesta terça (14). A avaliação é que ele defendeu o governo sem ter sido chamado, chutou o balde com Mandetta e mostrou que só pensa em refazer a sua relação com Bolsonaro.

De que lado Nos bastidores, além de ser chamado de judas por políticos da legenda, é também referido como “empregado” do presidente. Colegas do DEM se disseram perplexos ao ver a declaração de Onyx por ocorrer menos de dois meses depois do episódio que, segundo eles, foi uma humilhação do ministro, quando foi retirado da Casa Civil.

Nesta terça (14), Mandetta avisou sua equipe que Bolsonaro já procura um substituto e que deve ser demitido.

Folha