Morre primeiro paciente em hospital de campanha em SP

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Foto: Allegra Pacaembu

A Prefeitura de São Paulo confirmou neste domingo (12) a primeira morte de um paciente de um dos hospitais de campanha montados de forma emergencial para atender às vítimas do novo coronavírus. Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), a vítima é um homem de 36 anos que tinha a doença de Chagas e estava internado no hospital do Pacaembu.

Há ao todo 61 pessoas internadas na unidade, que tem 200 leitos de baixa e média complexidade, ou seja, para pacientes menos graves. Também há outras 19 pessoas em processo de transferência. Até agora, três pessoas já tiveram alta. Outro hospital montado no Anhembi, na zona norte, recebeu 13 pacientes até este domingo.

Morreram até este Domingo de Páscoa 445 pessoas na capital paulista vítimas da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A cidade tem 6.805 casos confirmados, segundo boletim da prefeitura, e é o principal epicentro da doença no país.

O Estado de São Paulo tem monitorado o isolamento da população por meio de dados fornecidos pelas operadoras de telefonia celular. No último sábado (11), dado mais recente, cerca de 55% dos paulistas estavam em isolamento. Na capital, o índice foi de 54%.

O número ainda é considerado baixo pelo governo, que diz que é preciso um índice de pelo menos 70% para controlar a disseminação da doença e manter sob controle o sistema de saúde, com capacidade para atender aos doentes.

O governador João Doria (PSDB) disse na última quinta-feira (9) que a polícia poderia prender quem descumprisse as regras da quarentena. Reportagem da Folha mostrou que a população tem saído mais de casa em meio às discussões e pressões, do empresariado e do presidente Jair Bolsonaro, para que os estados liberem a volta do comércio.

Folha