PIB terá queda histórica em 2020
Foto: Jorge William
Em 2018, durante a greve dos caminhoneiros, o mercado financeiro sonhou enquanto pôde que o fim do mundo não estava próximo. Na época, pelas projeções do boletim Focus (média de projeções semanais de instituições financeiras), o mercado levou dois meses para aceitar que o PIB do governo Temer não cresceria os 2,5% imaginados em maio, passando para uma estimativa, em julho, de 1,5%. No fim das contas, o PIBinho de 2018 foi de 1,1%.
Agora, não. O pessimismo é geral. Desde 2002, o relatório não registra uma variação negativa tão forte num curto espaço de tempo: na semana de 16 a 22 de março, a previsão era de crescimento de 1,48% para 2020. Já na última segunda, mudou para uma estimativa de queda, de 0,48%. Os dados são do pesquisador Marcel Balassiano, da área de Economia Aplicada do FGV IBRE.