Senado obriga Weintraub a adiar Enem

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Foto: Cristiano Mariz/VEJA

Depois da aprovação pelo Senado Federal do projeto de lei que determina a suspensão do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta da pandemia do novo coronavírus, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, propôs que a prova seja adiada em até 60 dias. Em sua conta no Twitter, o titular da pasta afirmou que, diante dos recentes resultados no Congresso – foram 75 votos a favor do adiamento e apenas um contra, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) -, está conversando com líderes do Centrão para acertar a nova data.

O ministro insistiu, entretanto, que os parlamentares devem ouvir os estudantes já inscritos. Ainda ontem (19), Weintraub, anunciou que realizará uma votação online para decidir sobre o Enem. O processo será aberto aos inscritos ao longo da última semana de junho – até agora, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), há 4 milhões de candidatos. Na publicação, Weintraub admitiu a possibilidade de adiar o exame para depois do fim da pandemia. O mais provável, entretanto, é que a prova ocorra no final de novembro.

A proposta aprovada pelo Senado não estabelece uma nova data, mas prevê que em caso de estado de calamidade pública, os processos seletivos de acesso à educação devem ser prorrogados automaticamente. Caso seja sancionado pela Câmara dos Deputados, o projeto pode levar também à alteração das provas de vestibulares das universidades públicas estaduais.

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