Ação contra Witzel contém ilegalidades
A representação da Procuradoria-Geral da República que motivou a Operação Placebo, contra o governador Wilson Witzel (PSC-RJ), contém erro e fragilidades em parte das suspeitas levantadas contra o investigado.
As principais lacunas se referem ao suposto vínculo do governador com fraudes identificadas na contratação de uma organização social para a montagem e gestão de hospitais de campanha no estado.
O inquérito durou apenas uma semana até a PGR solicitar as buscas e apreensões realizadas na semana passada. Além dos hospitais de campanha, pesa contra Witzel suspeitas sobre sua relação e de seu entorno próximo com o empresário Mário Peixoto, preso duas semanas antes na Operação Favorito.
Segundo a Folha ouviu de integrantes da investigação, novas provas —ainda em sigilo— foram encontradas durante a operação.
Folha de SP