Após ser flagrado por Veja, Queiroz sumiu

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Foto: Reprodução

Hoje, todos sabem responder “Cadê o Queiroz”, mas desde a última aparição voluntária do PM reformado e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, em entrevista ao SBT ainda em dezembro de 2018, se passaram 540 dias de um isolamento social que virou meme e tem perseguido a família do presidente da República, Jair Bolsonaro, como um insistente constrangimento.

Famoso desde que foi apontado como responsável por um suposto esquema de desvio de parte dos salários de comissionados no gabinete de Flávio, Queiroz tentou evitar aparecer desde então e estava “sumido” há 293 dias – desde as últimas notícias sobre seu paradeiro, reveladas pela revista Veja em 30 de agosto do ano passado.

Ele, então, foi fotografado em um hospital localizado no bairro nobre do Morumbi, na capital paulista. Ainda no final de 2018, o ex-PM realizou uma cirurgia no mesmo hospital, pouco antes de estourar o escândalo da movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão de reais em sua conta. Queiroz estaria, segundo a revista, morando no mesmo bairro do hospital para facilitar os deslocamentos.

A informação é contraditória com relatos de que Queiroz estaria vivendo há um ano na casa em que foi preso na manhã dessa quinta-feira (18/06), em Atibaia (SP), mas nada impede que ele estivesse se deslocando entre mais de um endereço nesse período de sumiço.

Queiroz chegou a voltar ao noticiário, mas apenas em áudio. Em 27 de outubro do ano passado, foram divulgadas gravações dele para um interlocutor que ficou oculto.

“Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. É só porrada. O MP tá com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente”, disse ele, em áudio que, segundo a Folha de S.Paulo, é de julho de 2019.

O ex-assessor de Flavio jamais compareceu às convocações do Ministério Público do Rio para prestar depoimento presencialmente.

Sua esposa, que está foragida, e sua filha, suspeitas de participação no esquema de rachadinha, também faltaram a seus depoimentos.

Metrópoles