Brasil terá 2o maior rombo fiscal do mundo
Foto: Dave Dugdale
A instituição prevê que as contas do governo terminarão o ano saldo negativo equivalente a 16% do PIB. Pior que nós, só os EUA, que devem ter impacto de 23,8% do Produto Interno Bruto.
No episódio de hoje:
– Números que indicam uma segunda onda de casos da Covid-19 nos EUA geraram onda de pessimismo do mercado financeiro;
– Pelo menos 26 dos 50 estados voltaram registrar aumento nos casos;
– Na terça-feira (23), o país registrou 34,7 mil novos casos, o terceiro maior número desde o início da pandemia;
– Diante disso, alguns governadores voltaram a anunciar medidas de restrição à circulação;
– Para o investidor essas notícias são muito negativas, pois podem atrasar ainda mais a retomada da atividade;
– S&P, principal índice da bolsa de Nova York, caiu 2,6% na quarta-feira (24). Em São Paulo, o Ibovespa seguiu o movimento e perdeu 1,66%;
– O dólar subiu forte, 3,33% e terminou o dia a R$ 5,32. A tendência negativa segue nas bolsas europeias nos primeiros negócios de quinta-feira (25);
– Ainda na Europa, o governo francês anunciou a intenção de estender por até dois anos o programa de apoio a empresas e empregos;
– Governo bancará parte do salário de trabalhadores de empresas em dificuldades para tentar evitar demissões em massa;
– A corrida eleitoral americana também é uma pauta do mercado financeiro;
– Faltando pouco mais de quatro meses para as eleições, uma pesquisa divulgada pelo NY Times coloca Joe Biden à frente de Trump por 14 pontos;
– O democrata tem 50% das intenções de voto enquanto Trump leva 36% até então. Em Wall Street, a torcida é pela reeleição do republicano;
– FMI atualizou as previsões macroeconômicas e passou a prever que o Brasil deverá terminar o ano com o segundo maior rombo das contas públicas do mundo;
– A instituição prevê que as contas do governo terminarão o ano saldo negativo equivalente a 16% do PIB; Pior que nós, só os EUA, que devem ter impacto de 23,8% do produto interno bruto;
– Para piorar, a dívida pública brasileira deve alcançar 102,3% do PIB, ante menos de 90% de 2019;
– O senado aprovou na noite de quarta (24) o novo marco regulatório para o saneamento básico no Brasil;
– Agora, existirá mais espaço para a entrada de capital privado no setor. Além disso, cria metas para a universalização dos serviços de água e esgoto para a próxima década;
– O repórter Matheus Prado fez uma matéria sobre as perspectivas das ações do setor de saneamento diante dessa aprovação;
– Voltando à plataforma de pagamentos do WhatsApp, o Cade explica que a medida foi tomada diante da avaliação que o sistema poderia estabelecer uma integração entre a rede social e a Cielo;
– Órgão teme que a empresa não permita a entrada de outros sistemas de processamento de pagamentos no négocio;
– Além disso, Banco do Brasil e Bradesco são sócios da Cielo. As ações da empresa tombaram 13% na bolsa;
– Antes da pandemia, a aérea JetSmart apresentou plano à Anac para entrar no mercado doméstico brasileiro;
– E, mesmo com o choque de demanda no mercado, informou à Reuters que mantém o plano;
– O Museu do Louvre anunciou que já teve € 40 milhões em prejuízos pelo fechamento no período da quarentena;
– AGENDA: BC divulga às 8h o relatório trimestral da inflação;
– Às 9h, o IBGE divulga a prévia da inflação para o mês de junho.