Bolsonaro tenta ajudar Edir Macedo em Angola
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, demonstrando preocupação e solicitando aumento da proteção a membros da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) no país africano.
Na sexta-feira, o SIC (Serviço de Investigação Criminal) da Polícia Nacional de Angola fez ações de busca e apreensão contra pastores da Igreja Universal do Reino de Deus no país africano. Templos religiosos também foram alvo dos mandados judiciais do SIC, espécie de Polícia Federal de Angola.
A carta foi divulgada hoje no Twitter pelo deputado federal e filho do presidente do Brasil, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
“Julgamos ser preciso evitar que fatos dessa ordem voltem a produzir-se ou sejam caracterizados como consequência de ‘disputas internas’. Há perto de 500 pastores da IURD em Angola e, nesse universo, 65 são brasileiros. Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da IURD, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligências policiais na sede da entidade e nos domicílios de dirigentes seus”, diz a carta assinada por Bolsonaro.
“Meu apelo a Vossa Excelência é para que, sem prejuízo dos trâmites judiciais, com seu tempo próprio, se aumente a proteção de membros da IURD, a fim de garantir sua integridade física e material e a restituição de propriedades e moradias, enquanto prosseguem as deliberações nas instâncias pertinentes”, pediu.
Na última sexta-feira, os policiais apreenderam computadores, câmeras de segurança, livros da contabilidade e documentos bancários. Também procuraram cofres e fundos falsos em paredes, além de fotografarem cartões de crédito e papéis de bancos. A investigação mira suspeitas de evasão de divisas e de lavagem de dinheiro, segundo fontes informaram ao UOL no último fim de semana.