Governo Bolsonaro prepara volta da CPMF
Foto: Frila/Junior Foicinha
Com a ajuda de líderes do centrão, Paulo Guedes (Economia) ensaia argumentos para diminuir a aversão de congressistas à contribuição sobre transações financeiras, tentando fugir do estigma da volta da CPMF. A ideia é que a nova contribuição ajude a bancar o projeto social do governo, o Renda Brasil.
Segundo o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), aliado do governo Bolsonaro, é possível discutir a contribuição com alíquota baixa, isentando pessoas com renda de até 2 ou 2,5 salários mínimos, para financiar o projeto social. Segundo o parlamentar, nem a esquerda nem a direita se oporiam à ideia.
Outro ponto da conversa de Guedes com líderes do centrão, nesta terça (14), foi a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores —a Economia trabalha para que o veto de Bolsonaro seja mantido. Segundo Lira, se o Congresso derrubá-lo, o que ele acha improvável, a pendenga iria parar no STF, pois o benefício ficou proibido em trava inserida na reforma da Previdência