Miliciano morto estaria envolvido em morte de Marielle
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Um relatório conjunto da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) encontraram um elo entre o falecido chefe do “Escritório do Crime” Adriano Magalhães Nóbrega, morto na Bahia, e o acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa. As informações são do Uol.
De acordo com o documento, Adriano usava uma concessionária de carros de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O local foi pesquisado por Lessa na internet e, antigamente, era frequentado por Márcio Mantovano, homem de confiança dele, já preso.
“O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google”, diz um trecho do documento revelado pelo site.
Um dos donos da concessionária, contudo, negou ter feito qualquer tipo de transação comercial com Adriano ou com Lessa, além de não ter sido chamado para depor às autoridades.
O ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como “capitão Adriano“, foi morto em uma troca de tiros com a polícia no último 9 de fevereiro deste ano, em Esplanada, município do interior da Bahia.
Ele estava foragido desde janeiro do ano passado, e era apontado como chefe do “Escritório do Crime“, milícia suspeita pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018.
Adriano trabalhou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, o ex-assessor de gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro no esquema de “rachadinha” na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).