Twitter bloqueia filho de Trump

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Foto: Rick Wilking/Reuters

A conta no Twitter de Donald Trump Jr., filho do presidente dos Estados Unidos, foi bloqueada temporariamente pela rede social depois que o empresário americano compartilhou um vídeo de um médico que divulga notícias falsas sobre a Covid-19. O filho mais velho de Donald Trump foi impedido de postar na plataforma por 12 horas.

O vídeo tuitado por Donald Trump Jr. foi originalmente postado pelo site de notícias da extrema direita Breitbart News e se espalhou pelas redes sociais na noite desta segunda-feira 27. Na gravação, um médico divulga supostas curas para o coronavírus, apesar dos tratamentos nunca terem sido aprovados pela ciência. Ele diz ainda erroneamente que a população “não precisa de máscaras” e que a proteção é inútil.

O próprio presidente Donald Trump retuitou diversas versões do vídeo nesta segunda, mas diferente de seu filho não fez o upload da gravação diretamente em sua conta. Segundo um porta-voz de Trump Jr., o empresário foi banido de postar e fazer outras alterações em seu Twitter pelas próximas 12 horas.

O vídeo do Breitbart News já havia sido removido do Twitter, YouTube e Facebook pelas próprias redes sociais, que argumentaram que seu conteúdo era perigoso e disseminava informações falsas sobre temas relacionados à saúde.

Donald Trump Jr. é filho do presidente americano com sua primeira mulher, a modelo Ivana Trump. Sua namorada, Kimberly Guilfoyle, advogada e ex-apresentadora da Fox News, testou positivo para a Covid-19 no início de julho.

Em março, o Twitter apagou duas postagens feitas pelo presidente Jair Bolsonaro na rede social por violares as regras de uso e colocarem pessoas em risco potencial. As mensagens defendiam o fim do isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, o Facebook e o Twitter também bloquearam os perfis de um total de 16 aliados e apoiadores de Bolsonaro após a expedição de um mandato de Alexandre de Moraes, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão está ligada à investigação do órgão contra a disseminação de fake news. Caso descumprissem a ordem, as redes sociais pagariam multa de 20.000 reais por dia.

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