PGR conseguiu copiar parte dos dados da Lava Jato
Foto: Adriano Machado/ Reuters
O PGR Augusto Aras tentou, mas vai ficar a ver navios em relação à totalidade dos dados colhidos pelas três forças-tarefas da Lava-Jato (Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba).
Com a derrubada hoje, por meio de uma decisão de Edson Fachin, do compatilhamento com a PGR dos dados das forças-tarefas, que havia sido determinado por Dias Toffoli no recesso do Judiciário, a maioria esmagadora das investigações continua onde sempre esteve. Ou seja, sob a guarda dos procuradores federais dessas três cidades.
Tanto o MPF do Rio de Janeiro quanto o de São Paulo ainda não haviam repassado quaisquer dados.
O trabalho em Curitiba, porém, já havia se iniciado. Lá, estavam desde o mês passado os enviados de Aras copiando o material colhido desde 2014. Estima-se, contudo, que o procedimento não estava em estágio avançado. Os arquivos copiados terão que ser apagados — inclusive os que já haviam sido repassado a Augusto Aras.