A caixinha de Cunha, Pastor Everaldo e Garotinho

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Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Na segunda denúncia contra Wilson Witzel protocolada ontem no STJ pela PGR, há trechos do depoimento do empresário Edson Torres em que ele relata uma caixinha organizada por ele, Eduardo Cunha, Pastor Everaldo e Anthony Garotinho.

Segundo o depoimento, o grupo teria desviado 5% de todos os contratos da Cedae, companhia de água do Rio de Janeiro, durante o governo Rosinha Garotinho.

Torres alegou que conheceu Pastor Everaldo nos anos 90 e, através dele, Eduardo Cunha e Garotinho, a quem apoiaram a eleição ao governo do Rio de Janeiro, em 1998.

Consta do depoimento que Torres tinha perdido contratos no governo Marcelo Alencar (1994-1998) e conseguiu que Garotinho ordenasse que sua empresa recebesse restos a pagar.

Contou também que teve dificuldades com Benedita da Silva, que assumiu o governo após Garotinho renunciar para tentar concorrer à presidência. Mas que quando Rosinha Garotinho assumiu meses depois, ele passou a receber o dinheiro desviado da Cedae onde, ao lado de Cunha e Everaldo, ajudou a montar a direção do órgão.

O Globo