A acusação a Covas por compra votos

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Apesar de Bruno Covas negar acusação do PSOL de distribuição de cestas básicas em ato da sua campanha à reeleição, surge evidência que liga o prefeito aos que distribuíram a comida

A distribuição de cestas básicas por programa da Prefeitura de SP levou o PSOL a acusar o prefeito Bruno Covas de crime eleitoral. Um carro de som com um adesivo com o número do PSDB (45) no capô tocava o jingle da campanha do tucano

Em reação, Covas afirmou que “acionou a Controladoria Geral do Município” para “investigar” a distribuição de cestas básicas à população de SP. Ele afirmou que a entrega de cestas básicas faz parte do Cidade Solidária, programa de assistência social durante a pandemia.

Segundo Covas informou, o programa da sua administração já distribuiu 2 milhões de cestas básicas NESTE ANO ELEITORAL DE 2020.

Covas se defendeu atacando. Declarou que o ônus da prova cabe ao acusador e acrescentou que cerca de 40 mil cestas foram entregues por entidades ligadas ao MTST, entidade ligada a Boulos. E foram mesmo. Vamos assistir.

Porém, há uma grande diferença que Bruno Covas parece não ter notado. Além de os recursos para comprar as cestas básicas do MTST terem vindo de uma “vaquinha” com a qual qualquer pessoa pode contribuir, ninguém flagrou a campanha de Boulos nos locais de distribuição.

O nome da entidade que entrega as cestas básicas é Mosobe (Movimento Social Beneficente). O direto r-secretário, Emilson Almeida da Silva, nega vínculo com Covas, mas uma visita ao Facebook dele revelou que é filiado ao PSDB e atua intensamente nas campanhas eleitorais do partido.

Só o que se espera é que Bruno Covas honre o nome do seu avô, Mario Covas, um homem decente que nunca apelou a esse tipo de “estratégia”, por assim dizer.

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