Fracassa nova tentativa de Flávio de parar investigações

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Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O Conselho Institucional do Ministério Público Federal (MPF) negou pedido apresentado pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) contra a continuidade de um inquérito que apura se o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de falsidade ideológica eleitoral. A decisão, tomada ontem, foi unânime.

Os advogados de Flávio recorreram ao órgão após a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF impedir o arquivamento da apuração em agosto.

Com a decisão do conselho, o caso voltará para a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio, onde um novo promotor será designado para prosseguir com as investigação.

Além desse inquérito, Flávio também responde ao processo que investiga o esquema da “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio. O filho do presidente Jair Bolsonaro é investigado pelo suposto desvio em salários de ex-funcionários. Na semana passada, o Ministério Público do Rio denunciou Flávio, o ex-assessor Fabrício Queiroz, e outras 15 pessoas.

A investigação eleitoral foi aberta em fevereiro de 2018 com base em uma denúncia feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva. Ele apontou que Flávio teria omitido bens e apresentado valores diferentes para um mesmo imóvel em suas declarações à Justiça Eleitoral em 2014 e em 2016.

O imóvel, uma cobertura que fica no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, foi comprado pelo senador e sua esposa, Fernanda. Na declaração de bens em 2014, Flávio disse que o valor pago pela sua parte no apartamento foi R$ 565 mil. Já em 2016, o valor declarado foi de R$ 423 mil. Segundo as investigações, a cobertura valeria R$ 1,7 milhão.

Em maio deste ano, no entanto, o promotor eleitoral Alexandre Themístocles, do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), pediu para encerrar o inquérito. O juiz Flávio Itabaiana, que também era responsável pelo caso da “rachadinha”, discordou do pedido e decidiu remeter o caso para a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão, em Brasília.

Ontem, os advogados de Flávio evitaram reconhecer a derrota na seara judicial e afirmaram que “o Conselho Institucional do MPF apenas confirmou que os autos serão remetidos a outro Promotor Eleitoral para que ele decida sobre o destino do inquérito”.

Valor Econômico

 

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