França tenta ser candidato de esquerda e direita

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Foto: Mariana Pekin

Com o segundo turno indefinido às vésperas da eleição em São Paulo, candidatos que disputam o mesmo eleitorado fazem movimentos para se beneficiar do voto útil ou para estancá-lo.

É o caso de Guilherme Boulos (PSOL) e os eleitores de esquerda, de Celso Russomanno (Republicanos) e os eleitores de direita, e de Márcio França (PSB) nas duas direções.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na quarta (11), 32% dos eleitores ainda pode mudar de voto —eram 42% no levantamento da semana passada.

A pesquisa mostra o prefeito Bruno Covas (PSDB) isolado na liderança com 32% (antes tinha 28%). Boulos passou de 14% para 16%, enquanto Russomanno foi de 16% para 14%, e França de 13% para 12% —estão os três tecnicamente empatados, já que a margem de erro é de três pontos percentuais (para mais ou para menos).

Jilmar Tatto (PT) oscilou de 6% para 4%, empatando com Arthur do Val Mamãe Falei (Patriota, 4%).

O candidato do PSOL tem repetido em debates que é o que tem mais chances de avançar ao segundo turno no campo progressista e frear o avanço de “Bolsodoria”.

Para aliados de Boulos, ele pode ser beneficiado pelo voto útil do eleitorado de esquerda, notadamente o do PT, embora o candidato não fale disso publicamente.

Em outra frente, o postulante do PSOL tenta avançar também sobre eleitores de esquerda que hoje estão com França. Daí a estratégia de associar o ex-governador à direita, lembrando o fato de ele ter sido aliado do PSDB e vice do tucano Geraldo Alckmin.

O crescimento do movimento de voto útil para Boulos tem gerado irritação no PT. Segundo integrantes do partido, o PSOL já teria até pedido apoio a lideranças petistas.

Tatto se reuniu com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para discutir um eventual apoio a Boulos ainda no primeiro turno. No encontro, o candidato petista negou essa possibilidade.

Agora, o clima entre petistas é de animosidade em relação aos movimentos pelo voto útil, alguns capitaneados por intelectuais e artistas ligados ao PT.

Redação com Folha

 

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