Maia nega intenção de mudar regras para se reeleger

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Foto: Reprodução/Valor

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, na Live do Valor, que não pretende colocar em votação qualquer proposta de emenda constitucional que trate da reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Neste sentido, assegurou que também não vai votar qualquer mudança no regimento interno com este objetivo.

A afirmação contraria os interesses do seu companheiro de partido e presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem se movimentado para garantir a permanência no cargo. “A Câmara não vai votar emenda constitucional [sobre reeleição no Congresso] nem mudança no regimento”, afirmou Maia.

Maia aproveitou para criticar o PTB, que acionou o STF sobre este assunto. “A gente reclama muito da interferência do Supremo, mas nós somos culpados de estimular o STF sobre esses assuntos. O PTB transferiu para o Supremo a decisão sobre a possibilidade de reeleição ou não no comando do Legislativo. Vamos aguardar agora a decisão do STF”, afirmou.

O presidente da Câmara também foi questionado sobre a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de reabrir uma investigação sobre supostos pagamentos da empreiteira OAS feitos a ele. A informação foi revelada pelo jornal “O Globo”. O inquérito corre em sigilo e investiga supostos repasses de caixa dois da empresa a Maia, com base na delação premiada de funcionários do setor de contabilidade paralela da empreiteira.

“Me perguntaram se tinha algo de estranho na reabertura do inquérito [PGR]. Tenho convicção que não. O procurador tem sido uma pessoa correta e eu espero que assim ele mantenha o trabalho dele, que não pareça que nesse caso e qualquer outro caso possa ter uma interferência de qualquer outro poder em relação a qualquer assunto que seja”, afirmou Maia. “É importante que a PGR mantenha sua autonomia e condição de realizar o trabalho. Tenho certeza que esse inquérito aberto há quase um ano e meio depois voltará a ser arquivado no prazo mínimo necessário para sua reavaliação”, acrescentou.

Valor Econômico 

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