Votação para presidente inclui questões sobre aborto e drogas

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Foto: Mario Tama/AFP

Além do voto para presidente, senador e deputado, os americanos vão às urnas nesta terça-feira, 3, decidir uma série de plebiscitos estaduais.

Essas votações são consideradas cruciais no país, analisando questões que vão da descriminalização da cocaína até o aborto, assim como ampliação de direitos trabalhistas. Ao todo, 120 plebiscitos são realizados nos 50 estados do país.

O estado do Oregon será o primeiro do país a consultar sua população quanto a descriminalização de drogas como a cocaína, a heroína e o LSD. A proposta, se aceita pelos eleitores, dará a quem for pego portando pequenas quantidades de droga a chance de escolher entre uma multa de 100 dólares ou uma consulta gratuita a um centro de recuperação.

Na Califórnia, a população vai decidir o futuro dos aplicativos que prestam serviços de transporte e alimentação, como a Uber. A proposta planeja manter os funcionários dessas empresas como prestadores de serviço, e não funcionários totalmente integrados.

O texto em discussão propõe oferecer alguns direitos a esses trabalhadores, como um salário mínimo por hora e um plano de saúde básico.

Uma pesquisa de opinião do Instituto de Estudos Governamentais da Universidade de Berkeley mostrou que 46% das pessoas dizem que irão votar “sim” no plebiscito, enquanto o “não” está com 42%. Os indecisos estão na casa dos 13%.

A Califórnia também debate a possibilidade de que presos em liberdade condicional possam votar em eleições, direito que atualmente lhes é negado.

No estado do Arizona, os eleitores votarão a legalização da posse e consumo da maconha para adultos acima dos 21 anos. A proposição busca criar um sistema de cultivo e comercialização. Em 2016, uma legislação similar foi derrota nas urnas. Agora, ela tem apoio de 56% da população, segundo uma pesquisa da Universidade Monmouth.

Além do Arizona, é esperado que o uso recreativo da maconha seja legalizado na Dakota do Sul, Montana, Nova Jersey e no Mississippi. Colorado e Oregon planejam aumentar impostos sobre cigarros tradicionais e eletrônicos.

No Colorado, outra questão apresentada ao eleitor é a proibição do aborto depois das 22 semanas de gestação, com a imposição de multa de 5.000 dólares para médicos que realizaram a interrupção da gestação, salvo em ocasiões em que a vida da mulher esteja em perigo.

A proposta, porém, também proíbe o procedimento em casos de estupro ou incesto após esse período. Na Louisiana, será votada uma emenda à Constituição estadual que proíbe a Justiça de declarar inconstitucional restrições contra o aborto em nível estadual.

No estado de Washington, será decidido se as escolas públicas deverão oferecer aulas de educação sexual. Pela proposta, os pais poderão vetar o acesso dos filhos a essa disciplina, se quiserem.

Além das medidas de cunho estadual e a votação para presidente, os eleitores também votarão para renovar os 435 assentos na Câmara dos Deputados, além de 33 dos 100 senadores que integram o Congresso atualmente. Enquanto na Câmara é esperado que os democratas conservem a maioria de lugares conquistada no último pleito, a votação para o Senado continua uma incógnita.

Dos cerca de 240 milhões de pessoas elegíveis ao voto nos Estados Unidos, cerca de 93 milhões já anteciparam suas escolhas até esta terça-feira, 3. O montante é igual a dois terços do eleitorado de 2016, quando 136,5 milhões foram às urnas. As projeções para o comparecimento total chega a 60% do eleitorado, o maior número em uma eleição desde 1908.

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