Novo impeachment deixará Trump inelegível

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Foto: Brendan Smialowski/AFP

Com a aprovação do pedido de impeachment do presidente americano Donald Trump pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira 14, a discussão passa às mãos do Senado controlado pelo Partido Republicano. A Câmara Alta não deve julgar o caso antes do fim do mandato de Trump, mas a aprovação do processo pode acabar com qualquer chance de o magnata voltar a concorrer ao cargo nas próximas eleições.

Os deputados apoiaram o pedido de afastamento por 232 votos a favor e 197 contra, incluindo 10 votos de legisladores republicanos. No Senado, o impeachment precisa de maioria qualificada para ser aprovado, ou seja, dois terços do quórum.

Ao todo, 17 dos 50 republicanos da Casa teriam que se juntar aos democratas para que Trump seja afastado. A maioria dos senadores conservadores tem se mantido em silêncio em relação aos seus votos.

Caso Trump seja condenado, uma segunda votação deve ser realizada pelo Senado para decidir a cassação de seus direitos políticos. Nesse caso, é necessário apenas uma maioria simples para a aprovação da medida.

Ou seja, com a aprovação do processo de impeachment pelos senadores, é provável que o atual presidente tenha que abandonar também suas intenções de concorrer à Casa Branca em 2024.

Trump foi acusado de incitar a invasão popular ao Capitólio na última semana, durante uma sessão para confirmar a vitória do presidente eleito Joe Biden. O episódio foi cercado de violência e deixou cinco mortos.

A decisão do Partido Democrata de apresentar uma proposta de impeachment a menos de duas semanas do fim do mandato de Trump foi motivada pela necessidade da oposição de responsabilizar o presidente pelos seus atos, e assim impedi-lo de concorrer ao cargo novamente.

Além das acusações de incitação à invasão do Capitólio, os democratas pedem ainda a ativação 14ª emenda da Constituição, que torna inelegível qualquer pessoa que se envolva em rebelião contra constituição do Estados Unidos. É justamente essa emenda que pode tirar os direitos políticos de Trump.

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