Simone Tebet avança no Senado

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Foto: Marcelo Camargo / Agência O Globo

Candidata à presidência do Senado pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS) conquistou nesta quarta-feira o apoio do Podemos e Cidadania, mas sem unanimidade no primeiro caso. Simone, cuja candidatura foi anunciada ontem, falhou ao tentar formar aliança com o PSDB, que está dividido e decidiu liberar a bancada. As alianças são consideradas fundamentais para a emedebista construir uma campanha competitiva contra o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cujo bloco reúne oito siglas até o momento.

No PSDB, que possui sete parlamentares, o partido caminhava para apoiar Simone, mas quatro integrantes manifestaram hoje ter preferência pela candidatura de Pacheco alegando questões regionais contra o MDB — Roberto Rocha (MA), Izalci Lucas (DF), Plínio Valério (AM) e Rodrigo Cunha (AL). Sem consenso, o líder interino da bancada, Izalci, afirmou que os tucanos decidiram liberar a bancada. Um dos motivos, de acordo com ele, é que não há unanimidade em torno do nome da candidata do MDB nem mesmo dentro do partido dela.

— Por questões regionais, seria um sacrifício para alguns apoiar a Simone. Como soubemos que no próprio MDB alguns senadores não votam nela, então não tem sentido marcar posição em um partido que não é nosso. Votar nela quando o próprio partido dela tem divergências não faz sentido. Então, as questões regionais pesaram — afirmou Izalci.

Nas redes sociais, antes da reunião do PSDB, parlamentares da bancada declararam apoio à Simone para marcar posição. O senador tucano José Serra (SP) afirmou que a eleição de Simone como primeira presidente mulher do Senado será um “grande avanço”.

“Declaro meu apoio à senadora Simone Tebet para a Presidência do Senado. Renovar é preciso e estou certo de que sua eleição será um grande avanço. À frente da CCJ, Simone nos mostrou seriedade, firmeza e espírito democrático. Agora, vamos elegê-la a 1ª mulher Presidente do Senado!”, escreveu Serra.

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) também defendeu o nome de Simone e convocou outros parlamentares a fazerem o mesmo.

“Colegas senadores, vamos eleger Simone Tebet à presidência do Senado. Independência dos poderes e harmonia, sem polarização. Simone representa renovação, seriedade, diálogo, além de valorizar a força da mulher na política”, disse Gabrilli.

No Podemos, a decisão foi fechada a favor de Simone, mas não foi unânime. De acordo com relatos, os senadores Marcos do Val (ES) e Romário (RJ) indicaram preferência por Pacheco. A bancada tem nove parlamentares.

“O Podemos manifesta seu apoio a Senadora Simone Tebet para a Presidência do Senado Federal após discussão e reflexão sobre os seus compromissos e ideias. Como sempre a bancada respeitara eventuais opiniões divergentes, dos seus senadores. O partido confia na mudança e na afirmação do protagonismo ético do Senado , reafirmando seu compromisso com a independência dos poderes, e a governabilidade”, disse o partido em nota.

Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, que tem três senadores, também anunciou apoio do partido à candidata do MDB. O vice-líder da sigla no Senado, Alessandro Vieira (SE), afirmou que Simone vencerá no “voto a voto”.

“Em 2019 a eleição no Senado se resumiu a evitar Renan, o que resultou em Davi. Trabalhamos 2 anos fortalecendo os independentes e a eleição em 2021 terá esta marca. Voto e peço votos para Simone com a certeza de que ela vai conduzir o Congresso Nacional de que o Brasil precisa”, disse Vieira no Twitter.

Ao GLOBO, Vieira confirmou que a bancada decidiu apoiar Simone. A assessoria de imprensa da líder da bancada do Cidadania, Eliziane Gama (MA), no entanto, informou que os senadores do partido vão se reunir no próximo sábado e só depois a decisão será oficializada.

Integrante da bancada, o senador Jorge Kajuru (GO) desistiu de sua candidatura para apoiar Simone. Nas redes sociais, ele tem criticado a campanha do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Embora Simone tenha sido anunciada ontem como candidata, ela já costurava uma possível aliança com algumas legendas desde o final do ano passado. Após receber sinalizações favoráveis de senadores de fora do MDB, os integrantes da bancada avaliaram que ela seria o nome com maiores chances de vencer.

O Globo 

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