Especialistas agora rechaçam hospitais de campanha

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Foto: Gabriel Cabral

As internações aceleravam e as mortes já se acumulavam quando o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anteviu, em uma entrevista coletiva em 1º de abril: “Os hospitais de campanha vão ser cada vez mais comuns no Brasil”.

Em pouco tempo eles começariam a pipocar na maioria dos estados, pressionados a dar uma resposta às taxas de ocupação que subiam. Em apenas três meses, seriam mais de 14 mil leitos criados nessas unidades, segundo levantamento feito pelo Observatório de Política e Gestão Hospitalar da Fiocruz a pedido da Folha.

“No início da pandemia, se não fizéssemos hospital de campanha era como se não estivéssemos enfrentando a Covid-19”, diz Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), à frente da pasta do Maranhão.

Difícil pensar diferente quando a China já havia construído unidades móveis em tempo recorde, e países com sistemas de saúde organizados como França, Espanha, Itália, Reino Unido e Canadá também já recorriam às edificações emergenciais.

Passado quase um ano do início da crise, porém, os estados e municípios brasileiros agora veem a situação de outra maneira. A pandemia ensinou que a decisão de construir essas estruturas, caras e temporárias, exige uma análise profunda do local e deve ser tratada como última opção.

“Durante um tempo, esses hospitais foram lidos como uma solução mágica, mas aprendemos que ela não existe. Não podemos confundir pressa com afobação. Fomos muito afobados em usar sempre essa solução para a falta de leitos”, avalia Carlos Lula.

Redação com Folha

 

 

 

 

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