Alemanha e França combatem partidos de extrema-direita

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Foto: Ina Fassbender – 27.nov.2020/AFP

Os dois mais importantes países da União Europeia —a Alemanha e a França— fecharam o cerco contra movimentos suspeitos de atividade e discurso de extrema direita.

Na Alemanha, o partido de direita radical Alternativa para a Alemanha (AfD), principal agremiação de oposição, foi colocado sob investigação do Escritório Federal de Proteção à Constituição (BfV, na sigla alemã). Já o governo francês vai banir o grupo de extrema direita Geração Identitária.

A decisão de vigiar o AfD foi tomada depois de dois anos de investigação sob a atividade xenófoba do partido. Advogados e especialistas em extremismo analisaram discursos de políticos da AfD e publicações na internet e concluíram que eles são suspeitos de extremismo e podem significar risco à democracia alemã.

Líderes do partido reagiram ao anúncio dizendo que há motivação eleitoral e afirmaram que vão recorrer à Justiça. Criada em 2013, a sigla tem um discurso abertamente contra imigrantes, principalmente muçulmanos, e cresceu após a crise dos refugiados de 2015, quando cerca de 2 milhões de imigrantes entraram na Alemanha.

Na França, o Ministério do Interior classificou nesta quarta (3) o Geração Identitária como “uma ideologia que incita ao ódio, à violência e à discriminação com base na origem, raça ou religião de alguém”.

O decreto apresentado pelo ministério afirma que atividades do grupo deixam claro que ele pretende atuar como milícia. Fundada em 2012, a Geração Identitária tem ramificações em vários países da Europa, está sob investigação na Áustria e, na Alemanha, é considerada de extrema direita.

O governo francês já havia levantado a possibilidade de proibir o grupo em janeiro, quando cerca de 30 de seus membros usaram um drone para “caçar” imigrantes ilegais na fronteira da França com a Espanha.

Redação com Folha

 

 

 

 

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