Ex-ministro de Dilma denuncia que empresários estão comprando vacinas

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Foto: André Borges/Estadão

O deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) acionou o Ministério Público de Minas Gerais requisitando a abertura de investigação e o confisco das vacinas compradas por políticos e empresários do setor de transportes do Estado. Reportagem da revista piauí revelou que o grupo adquiriu as doses do imunizante da Pfizer e não repassou ao Sistema Único de Saúde, como obriga a lei.

As primeiras doses das vacinas foram aplicadas em 50 pessoas próximas aos compradores, como familiares, em um posto de vacinação improvisado na garagem de uma empresa de transportes na terça, 23. Um dos que receberam a dose foi o ex-senador Clésio Andrade, ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT). “Estou com 69 anos, minha vacinação (pelo SUS) seria na semana que vem, eu nem precisava, mas tomei. Fui convidado, foi gratuito para mim”, disse à piauí.

Para Padilha, a compra dos imunizantes sem o repasse ao SUS – em um momento de lentidão da vacinação dos grupos prioritários – é uma ‘inadmissível irresponsabilidade sanitária’. “Ainda mais no momento em que o Brasil completa 300 mil mortes”, frisou.

À Promotoria, o deputado pede a abertura de um procedimento e o ‘imediato confisco das vacinas adquiridas’ para que elas sejam incorporadas ao Programa Nacional de Imunização. Na representação, também é requisitada a oitiva de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais ‘autoridades da saúde a respeito desses fatos’.

A compra de vacinas pela iniciativa privada é permitida no Brasil desde o início do mês, quando o presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto que autoriza o setor a adquirir vacinas com registro ou autorização temporária de uso no Brasil aprovados pela Anvisa. No entanto, todas as doses compradas devem ser doadas ao SUS até que o grupo de risco no País seja vacinado, o que ainda não ocorreu.

As doses da Pfizer contratadas pelo Ministério da Saúde ainda não chegaram ao País. Nas redes sociais, o laboratório negou ‘qualquer venda ou distribuição de sua vacina contra a covid-19 no Brasil fora do âmbito do Programa Nacional de Imunização’. “A vacina COMIRNATY ainda não está disponível em território brasileiro”, frisou.

 

Estadão

 

 

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