Guedes prega vacinação em massa como remédio para economia

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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que precisa haver vacinação em massa, agora que o país está à beira de mais um tombo histórico em sua economia.

“A vacinação em massa é que vai nos permitir manter a economia em funcionamento”, afirmou o ministro da Economia nesta quinta-feira, 4.

Falta a ele, o liberal de Chicago, combinar com o seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro, que minou a vacinação em massa desde o dia 1 da pandemia, com uma postura negacionista.

Em julho, o presidente disse que o imunizante não seria comprado “daquele outro país”, referindo-se à CoronaVac, da China. Em agosto, destacou o acordo da Fiocruz para a produção de vacinas, minimizando o Instituto Butantan e ofendendo o governador paulista João Doria, que protagonizou a produção de imunizantes no Brasil. Disse que, “diferente daquela outra que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia para nós”.

Em outubro, afirmou que tinha mandado cancelar a compra da mesma vacina, desautorizando de forma humilhante o seu ministro da Saúde. “Já mandei cancelar [a compra de vacinas], o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade”, disse na ocasião. Em novembro disse que a CoronaVac poderia causar morte, invalidez e anomalia.

Em dezembro, avisou a população: “se você virar um jacaré, o problema é seu”. Em janeiro, ironizou a taxa de eficácia do imunizante: “Essa de 50% é uma boa?”.

Se a ideia era que 2021 se transformasse no ano da recuperação da economia, o que faltou ao atual governo foi justamente enfrentar a pandemia a sério. E não minimizar os efeitos do vírus que tem matado tanto ao redor do mundo, e que atingiu o ápice da sua mortalidade agora no Brasil.

Uma vacinação em massa poderia ter começado em janeiro, se o governo não tivesse falhado tanto nos contratos de compra de vacinas. E se não tivesse ofendido a China, detentora de insumos necessários para a fabricação do imunizante.

Da maneiro que estamos, a ideia de uma recuperação em V, que ficou mais próxima de virar realidade à medida em que os números de mortos caiam no segundo semestre, está se tornando cada vez mais distante.

Veja 

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