Rodrigo Maia defende que MDB apoie Lula

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Foto: Cristiano Mariz

Prestes a se filiar ao MDB do Rio de Janeiro, o deputado federal e ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) afirmou hoje que ele e seu grupo político irão atuar para conduzir a sigla para um ponto de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Trata-se da continuidade de um movimento que ele vinha tentando fazer no DEM, explicou, mas que acabou atropelado pela direção do partido no contexto da disputa pela presidência da Câmara, em janeiro, eleição vencida pelo deputado Arthur Lira (PP-AL).

Nessa tendência, Maia aventou a possibilidade até de um futuro acordo de apoio do MDB à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. “Não é um obstáculo simples [a ser superado]. Mas o MDB já apoiou Lula”, afirmou.

O ex-presidente da Câmara, que fez uma sequência de tuítes elogiosos ao discurso de Lula na semana passada, classificou como “um gesto importante” do PT ter apoiado em janeiro o candidato do MDB à presidência da Câmara, Baleia Rossi (SP), em que pese a posição majoritária do MDB a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. “Então pode ocorrer [aproximação PT-MDB]”, disse. Ele ressaltou, porém que estava falando “como analista” e ainda de fora do MDB, não como político.

As declarações de Maia foram dadas durante um bate-papo no aplicativo Clubhouse com jornalistas do Valor e do sipe “El País Brasil” organizado pela consultoria Atlas Político.

Maia disse ainda que deverá levar nesta semana ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seus argumentos para justificar a desfiliação do DEM. O objetivo é mostrar que está saindo por “justa causa”, uma forma de evitar que o partido futuramente peça a devolução de seu mandato. Disse, no entanto, que não acredita que o DEM faria isso. E garantiu que pedirá desfiliação mesmo que o processo na Justiça Eleitoral demore para ser julgado.

Segundo Maia, a tendência é que o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, também deixe o DEM. Ele é cotado para a sucessão do atual governador e presidenciável, João Doria (PSDB), hoje rompido com Bolsonaro.

Questionado se o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também deixará o DEM, respondeu que o colega faz parte de seu grupo político, mas não irá disputar eleição no ano que vem e, portanto, não precisa necessariamente sair agora.

Valor Econômico 

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