STF consolida favoritismo de Lula sobre Bolsonaro
Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal de declarar a parcialidade de Sergio Moro no julgamento do ex-presidente Lula enterrou a Lava Jato, soterrou a figura do ex-juiz e encheu de esperanças corruptos e corruptores confessos, cujos advogados agora poderão sustentar até seus tataranetos com o rendimento da enxurrada de apelações com que inundarão as cortes.
No julgamento de ontem, Kassio Nunes Marques, o ministro novato indicado por Jair Bolsonaro, votou como votaria o seu padrinho. Ao elencar argumentos técnicos para não endossar a tese da parcialidade de Moro, Nunes Marques estava agindo não em benefício do ex-juiz, mas contra Lula – e a favor de Bolsonaro.
O ex-capitão sabe que o petista hoje o ultrapassa em favoritismo para a primeira vaga no segundo turno das eleições presidenciais, como mostrou neste mês pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria).
Redação com Uol