Em baixa no Brasil, Moro é rebaixado no emprego nos EUA

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Foto: Andre Coelho/Getty Images

De “sócio-diretor” de uma das maiores consultorias do mundo ao título de mero consultor. Menos de seis meses depois de ter anunciado oficialmente o ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, como seu diretor da área de disputas e investigações, a Alvarez & Marsal agora está contando uma história diferente para a Justiça e para o Tribunal de Contas da União (TCU). Em manifestação oficial protocolada no dia 07 de abril no processo de recuperação judicial do grupo Odebrecht, na Justiça de São Paulo, a consultoria diz que Moro não é sócio de qualquer empresa do grupo e reforça em todo o documento que o ex-juiz foi contratado apenas como consultor, o que significa que também não tem salário fixo e só é remunerado quando presta algum serviço. “A remuneração do Sr. Sérgio Moro decorre tão somente dos honorários pagos pela empresa cliente nos específicos casos em que está autorizado a atuar e com base na efetiva prestação de serviços como consultor”, diz a manifestação da consultoria.

A Alvarez & Marsal, que é administradora judicial da Odebrecht, chegou a anexar os contratos sociais do grupo para provar que Moro não é sócio de nenhuma das empresas no Brasil e ainda reforça que tampouco o ex-juiz é sócio de qualquer empresa do grupo no exterior. A manifestação da consultoria foi provocada pelo juiz da recuperação judicial, João de Oliveira Rodrigues Filho, que disse que para garantir a continuidade da lisura da condução do processo da Odebrecht seria prudente que a empresa esclarecesse seu organograma societário e os termos contratuais que poderiam impedir qualquer ingerência de Moro no processo. A Alvarez & Marsal diz que o contrato de consultor de Moro também o proíbe de trabalhar em qualquer caso de empresas com as quais ele tenha tido contato prévio como ministro ou juiz.

A suspeição da Alvarez & Marsal foi levantada pelo TCU porque Moro, como se sabe, foi o juiz que conduziu o processo da Lava Jato e que levou à prisão de vários executivos e ao processo de delação premiada e acordo de leniência da companhia. No site oficial da Alvarez, ainda consta a posição de diretor-gerente de Sérgio Moro na empresa e também ainda está no ar o release de apresentação do ex-juiz, como sócio-diretor.

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