Governo demite chefe do Ibama após reforçar fiscalização

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Foto: André Filgueira/ACS – 26.jan.2017

O chefe do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Paranaguá (PR), foi demitido na última 2ª feira (19.abr.2021). A saída de Antônio Fabrício Vieira ocorre dias depois de ele ter emitido um relatório no qual pediu melhores condições de trabalho e de afirmar que reforçou a fiscalização no porto da cidade.

A exoneração foi publicada na edição desta 5ª feira (22.abr) do Diário Oficial da União e é assinada por Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama.

A justificativa dada pelo órgão para a demissão foi a necessidade de readequação da estrutura do Ibama no Paraná.

Ao G1, a presidência do Ibama informou que não há relação entre a substituição e qualquer operação do órgão. Vieira não quis se manifestar.

Segundo o perfil de Vieira no LinkedIn, ele começou a trabalhar no Ibama em 1995, como auxiliar administrativo –função que ocupou até 2009. Foi para o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), onde ficou de 2009 a 2018, quando assumiu a posição de analista ambiental no Ibama. Em março de 2020 passou a atuar como chefe de unidade técnica do Ibama de Paranaguá.

No relatório produzido por Vieira no começo de abril, ele diz que foram vistoriadas 100% das cargas de madeira nativa que seriam exportadas pelo porto da cidade em 2020. As cargas correspondem a um volume avaliado em R$ 301 milhões e a vistoria rendeu 792 processos.

Viera destacou que a demanda é grande e a unidade tem apenas 3 servidores. Ele afirmou que há necessidade de pelo menos 5 analistas ambientais para dar conta dos processos represados.

O agora ex-chefe da unidade de Paranaguá também reclamou das más condições da sede administrativa do Ibama na cidade. Vieira disse que o prédio precisa de reforma imediata, pois foi interditado pela Defesa Civil por apresentar risco para as pessoas.

Poder 360

 

 

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