Saúde diz que 2a dose de vacina pode ser tomada fora do prazo

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Foto: Rodolfo Loepert/PCR

O Ministério da Saúde alertou para a importância de completar o esquema de imunização contra a Covid-19 com a segunda dose, mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. As recomendações estão em uma nota técnica, divulgada nesta terça-feira, 27, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Atualmente, as duas vacinas disponíveis no Brasil precisam de duas injeções para garantir a proteção alcançada nos testes clínicos. A CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, deve ser aplicada com um intervalo de até quatro semanas entre as doses. Já a de Oxford-AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, permite um intervalo maior, de 12 semanas.

No entanto, 1,5 milhão de brasileiros não compareceram para tomar a última injeção da CoronaVac no prazo estipulado, segundo levantamento da pasta realizado até o dia 13 de abril. Também aumenta o número de pessoas que precisam tomar a segunda dose, mas não encontram o imunizante, que está em falta em diversos municípios brasileiros.

Inicialmente, a recomendação do Ministério da Saúde era que estados e municípios armazenasse o volume destinado à segunda dose. Mas, no início de março, quando a entrega de vacinas pelo Instituto Butantan se tornou mais regular, a pasta mudou de estratégia e passou a recomendar o uso de todas as vacinas recebidas, sem a necessidade de guardar para aplicação da segunda dose.

Entretanto, diante do atraso do recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China para a produção de novas doses, essa alteração começa a causar problemas. Na segunda-feira, 26, o ministro Marcelo Queiroga, admitiu a escassez da CoronaVac para a segunda aplicação, e pediu que estados e municípios guardem parte dos lotes da vacina.

“Cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, admitiu Queiroga durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid, no Senado.

De acordo com a pasta, atualmente, há três grupos prioritários pendentes da segunda aplicação da CoronaVaca: 3% dos trabalhadores da saúde, 6,2% das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos. totalizando 416.507 de pessoas. “A previsão de envio da segunda dose para esses grupos é para a primeira semana de maio, cumprindo o ciclo vacinal no tempo adequado”, afirma o Ministério.

Em outra nota técnica, publicada na segunda-feira, 26, o Ministério da Saúde incluiu gestantes no grupo prioritário de vacinação, independente da presença de comorbidades. Em meados de março, o governo já havia incluído grávidas com doenças pré-existentes na campanha de vacinação. Aqueles que fizessem parte de algum grupo com vacinação recomendada, como profissionais de saúde, também poderia ser imunizadas.

Mas diante do surgimento de novas evidências que mostram que a gravidez por si só já aumenta o risco de complicações da doença e da mobilização de entidades médicas, a pasta decidiu estender o direto a todas as gestantes e puérperas.

De acordo com a nota, na 1ª fase serão vacinadas todas as gestantes e mulheres no período pós-parto, com comorbidades, independentemente da idade ou do período gestacional. Em um segundo momento, todas as gestantes e puérperas poderá ser vacinadas, independentemente de condições pré-existentes.

O ministério diz ainda que embora a segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19 não tenham sido avaliadas em gestantes, os imunizantes em uso no Brasil não representam um risco para este público. Além disso, um estudo recente feito nos Estados Unidos, mostrou que as vacinas de mRNA, como a da Moderna e da Pfizer, são seguras para gestantes. O dado é importante, já que, em breve, o imunizante da Pfizer-BioNTech também começará a ser usado no Brasil.

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