China quer demissão de assessor racista de Bolsonaro

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Foto: Arthur Max

Depois de ser pressionado para demitir o ex-chanceler Ernesto Araújo, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, nos últimos dias, uma nova sinalização de integrantes da Embaixada da China, desta vez sobre a saída de Felipe Martins, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais.

A pressão pela demissão do assistente ganhou força depois que ele fez um gesto em uma audiência do Senado que identifica grupos de supremacia branca. Na semana passada, a Polícia da Casa concluiu que Felipe Martins cometeu o crime de preconceito. O Ministério Público Federal também intimou o assessor a dar esclarecimentos sobre seu gesto.

Parlamentares e membros do Itamaraty deram o recado a Bolsonaro sobre a insatisfação do alto escalão da Embaixada da China com a permanência de Martins no governo. Segundo auxiliares do presidente, os chineses afirmam que o relacionamento entre os dois países só teria a ganhar com a demissão do assessor ou sua transferência para outro cargo. Também destacaram que fica difícil acreditar em uma mudança real na política externa brasileira enquanto Martins estiver à frente da assessoria de Bolsonaro. Os discursos mais acirrados de Bolsonaro sobre política externa tem o dedo de Felipe Martins.

A pressão, por hora, não parece ter surtido efeitos. Ao contrário. O presidente dobrou a aposta e, na semana passada, fez mais um ataque à China. Sem citar nominalmente o país asiático, disse que os chineses teriam fabricado o novo coronavírus como arma para uma suposta “guerra biológica”. Aliados do presidente que torcem pela saída do assessor atribuem a permanência dele no cargo à influência de Carlos Bolsonaro.

Procurada, a Embaixada China afirmou que a posição do país é a de não interferir em assuntos internos de outras nações. Declarou ainda que nunca houve contato entre a Embaixada e o lado brasileiro sobre a saída de Felipe Martins do governo.

O Globo

 

 

 

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