Maranhão, Ceará, Pará e Rio de Janeiro podem ter cepa indiana

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As secretarias de Saúde do Maranhão, Ceará, Pará e Rio de Janeiro monitoram casos suspeitos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, com a variante indiana. Ao todo, 10 infecções são observadas.

O mais recente caso é de um morador de Campos dos Goytacazes, município do interior do Rio de Janeiro, que voltou da Índia no sábado (22/5) e testou positivo para a doença. Ele teria viajado a trabalho ao país asiático.

Variante indiana: Saúde e Anvisa fazem alerta a estados e municípios

A infecção foi confirmada após exames ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Na ocasião, ele relatou não estar com sintomas da doença.

Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, mesmo antes de receber o resultado do exame, o homem seguiu de avião para a capital fluminense, onde passou a noite em um hotel. No domingo (23/5), ele foi de carro para Campos dos Goytacazes.

“A SES comunicou também o caso ao CIEVS Nacional e aguarda a lista de passageiros dos voos para proceder vigilância dos contatos”, informou a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Outros casos

Na semana passada, o Maranhão confirmou os primeiros casos de adoecimento pela nova variante no país. Ao todo, seis pessoas contraíram o vírus e outras 100 estão sendo monitoradas. Uma pessoa está internada em estado grave e intubada.

Os primeiros casos foram registrados em um navio que chegou ao litoral maranhense. A embarcação MV Shandong Da Zhi, que permanece em quarentena no Porto do Itaqui, em São Luís, está proibida de atracar para diminuir os riscos de exposição da população ao contato com a nova variante.

Depois, o Ceará informou que investiga a suspeita de um caso de Covid-19 pela cepa indiana no estado. O paciente, que está em Fortaleza, voltou de uma viagem à Índia no último dia 9.

No sábado, a Secretaria Estadual de Saúde do Pará revelou que investiga dois casos suspeitos de infecção pela variante indiana no município de Primavera, distante 199km de Belém.

Alerta

O Ministério da Saúde e a Anvisa fizeram um alerta para estados e municípios para monitorar portos e aeroportos para conter a circulação da variante. Uma das medidas adotadas é a restrição de voos e abordagem de passageiros estrangeiros.

De acordo com planos de contingência pré-estabelecidos, que definem os fluxos de comunicação, as unidades da Anvisa nos estados, ao detectarem um caso suspeito ou confirmado da doença, compartilham as informações com as unidades de vigilância locais, que passam a monitorar o cumprimento das medidas sanitárias.

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