STF reage unido ao ataque da PF a Toffoli

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

O pedido da Polícia Federal (PF) para que seja aberto um inquérito contra o ministro Dias Toffoli foi visto, no Supremo Tribunal Federal (STF), como uma “retaliação” às posições adotadas pela Corte.

Inédita, a iniciativa deixou alguns ministros “chateados” com a situação, incluindo o presidente da Corte, Luiz Fux. A expectativa, no entanto, é que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste pelo arquivamento e que a investigação não prospere.

Mesmo assim, somente o pedido já foi considerado algo “bem traumático”, com o condão de atingir não apenas Toffoli, mas toda a Corte.

O STF tem dado decisões que desagradaram ao presidente Jair Bolsonaro, especialmente durante a pandemia. Nas últimas semanas, a Corte voltou a ser alvo de críticas do presidente e de apoiadores do governo.

O pedido da PF foi feito com base no acordo de colaboração premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Ele teria dito que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos do Rio em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Toffoli, por meio da assessoria do STF, afirmou não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. O ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.

O pedido da PF está sob análise do relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin. Ele enviou o caso para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A delação de Cabral foi homologada em fevereiro de 2020 por Fachin. O ex-governador fechou o acordo com a Polícia Federal após as tratativas não avançarem com a PGR.

Em setembro, antes de deixar a presidência do STF, Toffoli atendeu a pedidos de Aras e determinou o arquivamento de todos os inquéritos abertos na Corte que tiveram como base a delação de Cabral.

As investigações miravam ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que haviam sido implicados pelo ex-governador em seus depoimentos.

Valor Econômico

 

 

 

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.