CBF tem histórico de dirigentes afastados que mandam

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Foto: Alexandre Cassiano | Agência O Globo

Em tese, Rogério Caboclo está afastado desde ontem da presidência da CBF por 30 dias que podem ser prorrogados. Na prática, porém, o seu retorno ao cargo é tido na entidade como algo tão factível quanto um time de terceira divisão do Acre vencer a Champions League.

De acordo com o regulamento da CBF, o Coronel Nunes, o presidente-tampão, terá que preparar a convocação de eleições para que seja concluído o mandato de Caboclo, que expiraria em abril de 2022. Em abril, aí, sim, teriam eleições para um novo mandato.

Portanto, os dirigentes da CBF têm duas eleições pela frente num prazo de dez meses — um período, aliás, com Eliminatórias e, quase certo, Copa América, e também de preparação para a Copa do Mundo de 2022.

E hoje quem é o cartola mais poderoso da CBF?

A não ser que haja nos próximos dias um golpe, algo não previsto, o poder na entidade continua passando pelas mãos de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF afastado, mas nem tanto, do futebol pela Fifa e padrinho da ascensão de Caboclo no mundo da bola.

O Globo