Deputada bolsonarista prometeu prender “serial killer”

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Reprodução

A deputada federal Magda Mofatto (PL-GO) usou as redes sociais para se defender da acusação de que debochou de policiais após compartilhar no fim de semana um vídeo em que aparecia portando um fuzil dentro de um helicóptero e afirmou que iria capturar o serial killer Lázaro Barbosa de Sousa, procurado pela polícia há mais de 10 dias. Em resposta as críticas que recebeu, Magda acusou o governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM-GO), de “politizar” e não apoiar os agentes que atuam na operação.

“Ronaldo Caiado, você politizou uma operação policial. Você tirou o comando dessa operação da PM, e deu no que deu, deu errado. Sou uma das maiores defensoras da Polícia Militar de Goiás. Sou madrinha de diversas turmas de formatura. Estou indignada com o que está acontecendo no nosso estado. Nossos policiais estão trabalhando sem estrutura nenhuma”, afirmou a parlamentar.

Nas redes sociais, a deputada se descreve como “empresária, defensora do Turismo e do direito à legítima defesa para o cidadão de bem”. Ela é adepta da prática de tiro esportivo e frequentemente posta vídeos com armas e fotos de seus treinamentos aos fins de semana.

A megaoperação que tenta encontrar o serial killer já dura 14 dias em Goiás e conta com apoio da população para localizar e prender o fugitivo. Enquanto algumas denúncias são úteis para as buscas, a maior parte das ligações para o setor que está em funcionamento há aproximadamente 24h é composta por trotes e conversas irrelevantes, conforme revelou na segunda-feira a Secretaria de Segurança Pública do estado. O disque denúncia contabilizou cerca de mil chamados. O número disponibilizado para receber informações sobre a localização de Lázaro é (061) 9 9839-5284.

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) registrou pedido à Vara de Execuções Penais para que o criminosos seja alocado em uma cela individual, separado dos demais detentos, caso seja preso. No documento, ressaltou a necessidade por “proteção especial à integridade física e mental e a proteção contra qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória”.

O texto avaliou a “enorme repercussão nacional” ao caso e, visando a preservar a vida do assistido, solicitou que o assistido seja alocado em instalações seguras em caso de prisão. O órgão afirmou esperar que, desta forma, ele seja submetido ao devido processo legal”.

O Globo