Lula lembra que, na campanha, Bolsonaro prometeu gás barato

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Foto: Reprodução

“Indo, como sempre, na direção oposta das suas falas, o botijão de gás teve mais um aumento esta semana. O que já estava caro, em torno de R$ 95, agora vai passar de R$ 100. Lembra quanto era o botijão no primeiro ano do Governo Lula? Variava entre R$ 30 e R$ 33. Ou seja, com o valor de hoje se comprava três botijões no tempo de Lula. E ainda tinha carne para cozinhar com todo esse gás”, ressaltou o petista, em suas redes sociais.

No texto, o ex-presidente destacou que, “na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro considerou um absurdo o preço do gás – na época em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor”.

“A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, em declarações e entrevistas já como ministro. Guedes garantiu reduzir pela metade o valor do botijão, ou seja, chegaria R$ 35”, afirmou Lula. “A verdade, no entanto, é uma escalada contínua no preço do produto. Só esse ano, o gás de cozinha subiu 6% em janeiro, 5,1% em fevereiro, 5% em abril e, agora, 5,9%”, continuou.

O ex-presidente reforçou que o povo tem recorrido “ao fogão à lenha porque não tem condições de comprar um botijão, realidade radicalmente oposta vivenciada no governo Lula”. “Naquela época, todo brasileiro podia comprar um botijão de gás e garantir comida na mesa para sua família. Entre 2003 e 2006, no primeiro governo, o preço do gás praticamente não sofreu reajuste, ficando em até R$ 33. Considerados os oito anos do governo Lula, o aumento do produto não chegou nem a R$ 10, já que, em 2003, o preço do botijão girava em torno de R$ 30 e, no final de 2010, não chegou nem a R$ 40”, afirmou.

De acordo com Lula, o preço mais baixo do botijão no seu governo “só foi possível” por causa de uma política de preços para garantir que “não houvesse elevação no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) na refinaria”.

“Enquanto segurava o preço do gás para a população, os governos do PT investiam alto na Petrobras, que cresceu quase seis vezes entre 2003 e 2014. Em 2002, a estatal valia US$ 15,5 bilhões e, em 2014, US$ 104,8 bilhões.

“Isso quer dizer que é possível, sim, segurar o preço do botijão de gás – sobretudo em um momento tão difícil para as pessoas -, e, ao mesmo tempo, fortalecer as empresas públicas. Só depende de vontade política e de um governo que tenha compromisso com o país. Não é o caso de Bolsonaro”, encerrou o petista.

Correio do Brasil