No Rio, mais um caso de racismo termina em prisão
Foto: Reprodução
Foi presa em flagrante na madrugada de sábado a professora Ana Paula de Castro Batalha. A detenção aconteceu após ela cometer o crime de injúria racial contra três funcionárias do Baródromo, conhecido bar da Zona Norte do Rio.
O caso foi registrado na 20ª DP, em Vila Isabel. Segundo o boletim de ocorrência, a cliente chegou ao local e começou a xingar as funcionárias de “preta”, “preta suja” e “negra fedida”. Também disse que sua água teria de ser servida fechada pois uma “negra” iria cuspir nela. Ao todo, foram três vítimas, tendo elas quatro testemunhas segundo o boletim de ocorrência.
Em vídeo feito por uma pessoa que estava no local, é possível ver Ana Paula confirmando que chamou as funcionárias de “negra”. Um policial que atendeu a ocorrência também confirma que a mulher havia confessado o crime, o que resultou em sua prisão em flagrante. A professora comenta, no vídeo, que teria sido chamada de “branca azeda”.
A delegada responsável pelo auto de prisão em flagrante por injúria racial estabeleceu direito a fiança – não ficou caracterizado, segundo a delegada, o crime de racismo, que é inafiançável. Ana Paula pagou R$ 2.200 ainda na manhã de sábado e irá responder em liberdade. A Coluna entrou em contato com o telefone passado pela professora no registro da ocorrência, mas não obteve resposta.