Para Flávio Dino, eleição presidencial será plebiscito sobre democracia
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A cerimônia de filiação de novos nomes ao PSB, nesta terça-feira, virou um ato de críticas e protestos contra o governo. Foram vários os discursos em defesa de uma unidade não só da esquerda, mas também entre outros segmentos da política para que Jair Bolsonaro seja derrotado na eleição de 2022.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o PCdoB e ingressa no PSB, afirmou que a eleição do ano que vem precisará juntar de um lado comunistas, socialistas, petistas, liberais, progressistas, católicos e evangélicos para que Bolsonaro seja derrotado.
— A eleição de 22 não será mais uma. Não será uma qualquer. Será uma batalha. Será um plebiscito entre os que querem a continuidade da democracia contra o extermínio de um projeto popular. Não podemos cometer erros e minimizar o mal. Derrotá-lo (Bolsonaro) não é tarefa de poucos, nem de muitos. É de todos. Temos que nos unir. A conjuntura não comporta posturas narcisistas nem celebração de nossas virtudes. A conjuntura exige que nos juntemos — disse Flávio Dino.
O presidente do partido, Carlos Siqueira, afirmou que para vencer Bolsonaro será necessária uma “frente amplíssima”. Ele anunciou Freixo como candidato a governador do Rio.
No ato, estavam presentes os governadores do partido Paulo Câmara, de Pernambuco, e Renato Casagrande, do Espírito Santo. Além de deputados, senadores e prefeitos da legenda.
Em seu discurso no novo partido, Marcelo Freixo afirmou que está indo para uma luta, na disputa pelo governo do Rio, contra o crime organizado no estado.
— Não podemos ficar assistindo da varanda. A gente tem que garantir e democracia e a vida — disse Freixo, que afirmou também da necessidade de derrotar Bolsonaro.
— A eleição de 2022 vai ser a mais importante da nossa história até porque pode ser a última. A democracia corre risco — afirmou.