Sistema elétrico do país está à beira do colapso

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Foto: Joel Silva/Folhapress/VEJA

O governo garante que não vai ter racionamento de energia, mas tem um outro problema que já vislumbra: o momento em que o Operador Nacional do Sistema (ONS) só ficará sabendo se tem água suficiente para determinada usina hidrelétrica entrar em operação no mesmo dia. Se não tiver água, o operador vai ter que ter alternativas diárias na mão como mandar gerar alguma térmica ou reduzir o consumo de algum grande consumidor. Já em agosto ou setembro, algumas usinas já estarão nesta situação caso não chova e não seja tomada nenhuma medida para elevar o volume dos reservatórios.

Este foi um dos motivos que levou o governo a fazer uma minuta de medida provisória para que o Ministério de Minas e Energia fique responsável pela gestão das águas. A usina termelétrica de Porto do Sergipe, por exemplo, tem capacidade de 1.500 MW, mas não pode gerar toda sua capacidade porque não tem espaço para mandar a energia para o Sudeste. E isso acontece porque, pelas regras das águas, algumas usinas precisam gerar um mínimo de energia para que tenha vazão da água pelos rios para garantir outras atividades econômicas que dependem das águas. Na prática, a usina poderia estar guardando água no reservatório e a térmica gerando energia.

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