Barros é um de outros 47 que estão na fila para depor na CPI
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Inconformado por ter o depoimento na CPI da Pandemia adiado sem nova data definida, o deputado federal Ricardo Barros recorreu ao STF para ser ouvido nesta quinta-feira, como estava originalmente previsto.
Mas a situação do líder do governo Bolsonaro na Câmara está longe de ser uma exceção na comissão. Até o momento, os senadores já aprovaram a convocação de 47 pessoas que ainda não sabem quando terão que ir depor no Senado (veja lista abaixo).
Além delas, os membros CPI também convocaram nove governadores e a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, mas o Supremo decidiu que eles não podem ser obrigados a comparecer à comissão.
Até o momento, 25 pessoas já prestaram depoimento à CPI, sendo o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, duas vezes.
Os senadores também já decidiram ouvir novamente duas delas: o ex-ministro Eduardo Pazuello e o deputado federla Luis Miranda.
Nesta terça, a comissão terá o depoimento de Regina Célia Silva Oliveira, servidora do Ministério da Saúde que atuou como fiscal do contrato para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. A mediação da empresa brasileira Precisa Medicamentos com a fabricante Bharat Biotech, da Índia, é alvo da investigação da CPI.
Na última reunião da CPI da Pandemia, na quinta-feira passada, o líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho, reclamou do adiamento do depoimento do colega governista Ricardo Barros. O senador Alessandro Vieira, que presidia o colegiado na ocasião, respondeu de pronto:
“O momento de oitiva de qualquer investigado ou testemunha é definido no critério do interesse da investigação, e não no interesse do investigado”.
Ao longo das últimas semanas, o presidente da comissão, Omar Aziz, tem alterado o cronograma de depoimentos com frequência e, às vezes, na véspera, como ocorreu na semana passada com a ida do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, suposto representante da Davati Medical Supply.
Veja a seguir os convocados sem data definida:
Ricardo Barros, deputado federal
Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde (reconvocado)
Wagner Rosário, ministro da Controladoria-Geral da União
Luis Miranda, deputado federal
Nisia Trindade Lima, presidente da Fiocruz
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro
Francisco de Araújo Filho, ex-secretário de saúde do Distrito Federal
Gustavo Mendes Lima Santos, gerente de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa
Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Robson Santos da Silva, secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde
Airton Antônio Soligo, ex-assessor especial no Ministério da Saúde
Alex Lial Marinho, tenente-coronel que trabalhou no Ministério da Saúde
Marcos Marques, vulgo “Markinhos Show”, ex-marqueteiro do Ministério da Saúde na gestão Pazuello
Rogério Rosso, diretor de negócios internacionais da União Química
Fernando de Castro Marques, Presidente da União Química Farmacêutica Nacional
Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos
Túlio Silveira, representante da Precisa Medicamentos
Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos
Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência da República
Felipe Cruz Pedri, secretário de Comunicação Institucional da Secom
Thais Amaral Moura, assessora especial da Secretaria de Assuntos Parlamentares da Presidência da República
Renato Spallicci, Presidente da Apsen Farmacêutica
Emanuel Catori, um dos sócios da Belcher Farmacêutica
Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do TCU
Carolina Palhares Lima, Diretora da Diretoria de Integridade do Ministério da Saúde
Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde
Thiago Fernandes da Costa, servidor do Ministério da Saúde
Rodrigo de Lima, funcionário terceirizado lotado no Ministério da Saúde
Cristiano Alberto Carvalho, que se apresenta como procurador da empresa Davati Medical Supply
Luciano Hang, empresário bolsonarista
Silvio Assis, suposto lobista
Danilo Berndt Trento, suposto sócio oculto de Francisco Maximiano
Marcelo Bento Pires, ex-diretor do Ministério da Saúde
José Alves Filho, empresário
Paulo César Gomes Baraúna, diretor executivo de Negócios da White Martins
João Paulo Marques dos Santos, ex-scecretário-executivo da Secretaria de Saúde do Amazonas
Luana Araújo e Franciele Francinato (acareação)
Representante da empresa White Martins em Manaus
Representante da White Martins no Brasil
Representante da Jansen no Brasil
Desenvolvedor do aplicativo TrateCOV ou técnico responsável da empresa contratada para esse fim
Representante do Facebook Brasil
Representante do Google Brasil
Representante do Twitter Brasil
Diretor/presidente da empresa de transporte carioca Viação Redentor
Marcelo Oliveira de Souza, médico da Viação Redentor
Assinatura
CARTA AO LEITOR
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