Por que a variante Delta contamina mais

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Foto: Kyodo News/Getty Images

Pode-se dizer que a variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, é a cepa mais preocupante no momento. Encontrada em 124 países, incluindo o Brasil, a variante é responsável pelo recente aumento dos novos casos de coronavírus no mundo, incluindo em países com vacinação avançada, como Estados Unidos, Europa e Israel, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A variante está se espalhando cerca de 55% mais rápido do que a cepa Alfa, identificada pela primeira vez no Reino Unido, que já se espalhava 50% mais rápido do que a versão original. O número global de novos casos de Covid-19 subiu cerca de 12% na última semana, em quase todas as regiões, totalizando 500.000 novos casos por dia.

Mas como essa nova versão do coronavírus está se espalhando tão rapidamente? Ainda não se sabe exatamente quais mecanismos fazem essa cepa mais transmissível. Mas um estudo feito na China indica que a replicação da variante dentro do corpo humano é muito rápida. O que corresponde a uma maior carga viral e, portanto, transmissibilidade, em menos tempo. Quando os pesquisadores compararam dezenas de casos de delta com cepas do início da pandemia, eles descobriram que os pacientes com a variante Delta tinham cargas virais 1.260 vezes maiores, segundo informações da CNN.

Um estudo publicado na quarta-feira, 21, no The New England Journal of Medicine mostrou que duas doses das vacinas contra Covid-19 de Oxford-AstraZeneca e da Pfizer-BioNTech conferem alta proteção contra casos sintomáticos da doença. Já a vacina da Janssen, aplicada em dose única, parece prevenir menos infecções causadas por essa nova cepa.

Diante disso, a OMS alerta para a necessidade da manutenção dos cuidados preventivos, como uso de máscara e distanciamento social, além de ampliação da testagem, para identificar pessoas infectadas, e rastreamento de contatos.

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