Conheça os coleguinhas investigados junto com Sergio Reis

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Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta sexta-feira 29 mandados de busca e apreensão em endereços de deputado, cantor, dono de canal no YouTube, jornalista, presidente de associação que reúne produtores de soja, entre outros. As ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura manifestações contra democracia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que postagens e vídeos publicados nas redes sociais nos últimos dias demonstram que os alvos da operação têm chamado a população para praticar atos criminosos e violentos às vésperas do feriado de Sete de Setembro, durante uma suposta manifestação e greve de “caminhoneiros”.

“O objetivo do levante seria forçar o governo e o Exército a ‘tomar uma posição’ em uma mobilização em Brasília em prol do voto impresso, proposta que foi, recentemente, derrotada na Câmara dos Deputados, bem como a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para tanto, pretendem dar um ‘ultimato’ no presidente do Senado Federal, invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, ‘quebrar tudo’ e retirar os magistrados dos respectivos cargos ‘na marra’”, diz trecho do documento da PGR.

Cantor, nome artístico de Sérgio Bavini, foi deputado federal pelo PRB entre 2015 e 2018. Recentemente, viralizou nas redes sociais ao publicar um vídeo em que convocava uma greve nacional de caminhoneiros para paralisar o Brasil com objetivo de pressionar o STF. No último domindo, foi divulgado um vídeo do canto em que ele afirmava estar organizando uma manifestação para dar um “ultimato” ao Senado para aprovar o voto impresso e “tirar todos os ministros” da Corte. Caso a Casa não acatasse sua “ordem”, iria “invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra”. Após a gravação, foi alvo de uma representação criminal assinada por 29 subprocuradores federais do MPF e entregue à Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF). A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) também abriu um inquérito contra o cantor.

Deputado federal (PSC-RJ). Seria integrante do núcleo político. Posta com frenquência mensagens em tom de ameaças ao Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em outro processo, já foi condenado a pagar R$ 70 mil, por danos morais, ao ministro Alexandre de Moraes. Nas redes sociais, fez postagens em texto e vídeo chamando o magistrado de “lixo”, “esgoto”, “cabeça de ovo” e “cabeça de piroca”. Também é um dos investigados no Inquérito das Fake News, aberto pelo Supremo para investigar a disseminação de informações falsas.

Conhecido como Zé Trovão, é caminhoneiro e dono do canal no Youtube “Zé Trovão a voz das estradas”, que tem 40,2 mil inscritos. Em seus vídeos e postagens nas redes sociais, chamou a população a ir a Brasília e exigiu a “exoneração dos 11 ministros do STF”. Também fez ataques à CPI da Covid, no Senado, além de ter participado de “motociatas” em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Cantor que integrou a Jovem Guarda, aparece em vídeo em que Sérgio Reis incentiva a mobilização. Ex-apresentador de TV, Araújo é conhecido por um de seus principais sucessos “O Bom”, canção gravada em 1967. Assim como Sérgio Reis, esteve com o presidente Jair Bolsonaro em uma reunião no Palácio do Planalto no dia 12 de agosto. Na ocasião, os três gravaram um vídeo em que Reis canta uma música sobre sogras.

Jornalista, fundador e coordenador da “Marcha da Família Cristã pela Liberdade”, divulgou vídeos para convocar a população para o ato em Brasília, além de publicações em suas redes a favor do voto impresso. Foi assessor da Diretoria de Promoção e Fortalecimento no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Também tem publicações que aparece ao lado do presidente Bolsonaro.

— Nós estamos vivendo uma escalada autoritária no Brasil, que nunca vimos nem na ditadura de 64 — disse Wellington em vídeo após ser alvo da operação nesta manhã — Aqueles que deveriam zelar e proteger a nossa Constituição são aqueles que a rasgaram literalmente — completou o jornalista, que finalizou o vídeo com o slogan de Bolsonaro, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Presidente da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), aparece em vídeo na sede da entidade, em Brasília, com Sérgio Reis discursando pela mobilização, e, segundo a PGR, possivelmente patrocinou o movimento. Esteve em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no dia 12 de agosto, junto com demais representantes da indústria agropecuária.

Presidente de uma associação Coalizão Pró Civilização Cristã, que, segundo sua própria descrição, “visa lutar pela restauração dos valores e da cultura ocidental, fruto do cristianismo”. É o editor do portal Brasil Livre e recebeu, segundo a PGR, doações por meio de transferências bancárias para financiar o movimento.

Empresário, é suspeito de pertencer ao núcleo operacional, com papel ativo na montagem das caravanas, na intermediação de contatos políticos e na logística de acampamento. Assim como Marco Antonio Pereira Gomes e Juliano da Silva Martins, Torres costuma publicar fotos ao lado de integrantes do governo Bolsonaro, como o ministro da Defesa, Augusto Heleno, e o assessor especial do presidente tenente Mozart Aragão. Também fez postagens ao lado da extremista bolsonarista Sara Fernanda Giromini, autodenominada Sara Winter.

Também seria integrante do núcleo operacional e, da mesma forma que Turíbio, com papel ativo na organização. Juliano esteve em Brasília com Turíbio e Marco Antonio na mesma data que Sérgio Reis, Eduardo Araújo e Antônio Galvan.

Articulista do site “Brasil Livre” e, de acordo com a PGR, simpatizante da Sociedade de Defesa da Tradição, Família e Propriedade e responsável pela tradução de uma entrevista em alemão com a deputada de extrema direita da Alemanha Beatrix von Storch.

O Globo 

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No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.

O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.

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