Vice-presidente da Câmara tentará afastar PL de Bolsonaro

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Foto: GABRIELA BILO/ESTADÃO

De quem tem boa capacidade de síntese: o PP abraçou Jair Bolsonaro, o PSD pulou fora, o MDB disse não ao presidente e Valdemar Costa Neto dá risadas. Por essa lógica, o presidente do PL se encontra em situação confortável, pois mantém cargos no governo federal sem ter se aferroado a ele, conservando margem de manobra para acenar a adversários de Bolsonaro. “O PL ainda não decidiu sobre o apoio em 2022 e eu disputarei opinião com todas as minhas forças para que o partido não esteja no palanque do presidente”, diz Marcelo Ramos.

O vice-presidente da Câmara nunca foi simpático a Bolsonaro, porém, votava com o governo e não era considerado adversário figadal do presidente, como passou a ser, a ponto de trabalhar contra uma aliança com Bolsonaro e de se declarar opositor.

“Bolsonaro nunca teve chance de ter meu apoio. Mas eu tinha boa vontade com as pautas do governo. Isso ele perdeu”, diz Ramos (PL-AM).

O entrevero com o vice da Câmara ilustra à perfeição Bolsonaro. Para preservar os filhos e sua narrativa capenga de ser contra privilégios, o presidente difamou Ramos, atribuindo a ele a culpa pela aprovação do Fundo Eleitoral. A agenda do País na Casa parece não interessar.

Para um veterano cientista político, o ponto mais preocupante da recente live de Bolsonaro se deu quando ele relaciona a absolvição de Lula ao sistema de contagem de votos e às cortes superiores do País.

De duas, uma: ou o presidente sugeriu ruptura institucional antes das eleições ou depois de eventual derrota eleitoral.

Para o presidente do PV e ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, José Luiz Penna, a quinta-feira, 29, entrou para a história, mas pela porta dos fundos. “Enquanto a Cinemateca ardia em chamas, Bolsonaro fazia live com afirmações mentirosas e era desmentido em tempo real pelo TSE. É crime.”

Estadão  

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