Adesão PSDB e PSD ao impeachment muda o jogo
Foto: Danilo Verpa
Líderes de partidos da esquerda celebraram as manifestações recentes do PSDB e do PSD em direção a um possível apoio dessas legendas ao impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido). “Até que enfim, né? Acho importante. O que mais ele precisa fazer para a gente ‘impichá-lo’”, diz a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
A deputada federal vê “dois campos claros” na política brasileira atual. “O democrático, que envolve os partidos de esquerda, de centro e da direita liberal, que participaram da abertura democrática do país. E o autoritário, que é Bolsonaro”, avalia.
“Está mais do que na hora de esses partidos [do campo democrático] estarem unidos para tirar esse homem de onde está”, diz Gleisi.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirma que a sinalização do PSDB e do PSD é importante e resulta de “uma reação natural” que Bolsonaro está “provocando em todos os democratas”, cuja “gota d’água” foram as manifestações de terça-feira (7) incitadas pelo presidente contra o Supremo Tribunal Federal.
“Temos que jogar a democracia contra ele [Bolsonaro]. Nesse momento, a democracia contra ele é o impeachment”, afirma o pedetista.
Para o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, “na luta que estamos travando, a gente não escolhe aliados”.
“Qualquer decisão que for tomada por esses partidos em relação a uma adesão ao impeachment é muito bem-vinda”, afirma ele. “Temos consciência de que a oposição de esquerda e de centro esquerda não é suficiente para ter os votos necessários para dar abertura ao processo de impedimento do presidente.”
Na terça (7), o presidente do PSDB, Bruno Araújo, chamou as declarações de Bolsonaro feitas na manifestação em Brasília de “gravíssimas” e convocou uma reunião da diretoria executiva da legenda para discutir a posição do partido sobre o impeachment do presidente. O encontro ocorrerá nesta quarta (8).
Na segunda (6), O presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse à jornalista Míriam Leitão que o partido pode apoiar o impedimento caso Bolsonaro insista na escalada de ataques contra as instituições democráticas.
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