Fux vê ameaça ao STF e quer proteção das Forças Armadas

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Foto: Nelson jr/sco/stf

Na segunda-feira (06) à noite, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, temeu que o prédio da Corte fosse invadido, telefonou para nomes da cúpula das Forças Armadas e cogitou pedir a instauração de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Distrito Federal.

O momento de maior tensão aconteceu após a Polícia Militar (PM) ceder e os manifestantes invadirem a Esplanada dos Ministérios. A situação foi considerada crítica pela equipe de segurança do STF.

Na véspera das manifestações do dia 7 de Setembro, Fux decidiu agir. Telefonou para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que não o atendeu. Ele foi criticado por estar fora da capital federal no feriado.

Passou então a contactar representantes das Forças Armadas. Ligou primeiro para o responsável pela operação da PM. Depois, conversou com o chefe do Comando Militar do Planalto, Rui Yutaka Matsuda.

Foi para ele que avisou que pediria ao presidente Jair Bolsonaro o emprego das Forças Armadas numa operação de GLO. Cabe ao chefe do Executivo autorizar esse tipo de medida.

Após as movimentações do presidente do STF, a PM voltou a conter os manifestantes, que estacionaram caminhões na Esplanada, mas não conseguiram acesso ao prédio da Corte.

Hoje, a avaliação é que, se houvesse um pedido público de ajuda, e mesmo assim acontecesse algo com o STF ou com algum ministro, o saldo poderia recair sobre os militares.

Na terça-feira, os atos de apoiar ao governo transcorreram sem incidentes. No dia seguinte, após a equipe de segurança do Supremo avaliar que estava tudo sob controle, Fux presidiu a sessão do plenário do STF. Houve, no entanto, novos momentos de tensão, com caminhoneiros tentando outra vez furar o bloqueio de acesso.

Valor Econômico

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