O que a CPI acarretará a Bolsonaro

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Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Já se sabe há alguns meses que a CPI da Covid vai apontar ao menos três tipos de crimes contra o presidente Jair Bolsonaro.

– Os crimes comuns, como charlatanismo e prevaricação, que terão que ser analisados pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

– Os crimes contra a humanidade, que serão enviados para as cortes internacionais para serem julgados no exterior.

– E, por último, o crime de responsabilidade, que seria, em tese, julgado pelo Congresso Nacional, acarretando eventualmente em um processo de Impeachment.

Na ideia da CPI, o presidente da República promoveu aglomerações, incentivou o uso de produtos comprovadamente ineficazes contra a Covid, como cloroquina e ivermectina, e criticou veementemente o isolamento social, entre outros.

Sim, a CPI está certa e o Brasil é testemunha. Mas, aliados mais próximos do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, apoiador de primeira hora de Bolsonaro, dizem que este será apenas mais um dos muitos pedidos de Impeachment que ficarão empilhados em sua mesa.

Hoje, já são mais de 130 os documentos apontando crimes de responsabilidade contra o presidente da República, que estão parados por decisão de Lira.

Daí, o título desta reportagem: o esforço em vão da CPI. Em relação ao crime de responsabilidade, não deverá haver andamento.

É esperar para ver se a PGR e as cortes internacionais, como a de Haia, tomarão alguma atitude.

Contudo, há de se ponderar. Não é porque o presidente da Câmara tem sido um eficiente muro de defesa do presidente, que o Congresso e a sociedade devam desistir.

Se a CPI não apontasse os crimes que Bolsonaro cometeu, estaria fugindo do seu papel neste momento. Além do mais, o que parece imutável hoje, pode mudar amanhã.

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