Pacheco contesta Fiemg com manifesto da Associação Comercial de Minas

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Foto: Pedro Ladeira

Incomodado com o movimento do presidente Jair Bolsonaro de disseminar o manifesto da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), alinhado ao discurso bolsonarista, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu fazer um contraponto e vocalizar um segundo manifesto dos mineiros.

A carta divulgada nesta quarta-feira (1º) pela Fiemg critica o Supremo Tribunal Federal (STF), pelos inquéritos que apuram as fake news e as ameaças à democracia no Brasil. Segundo a federação, os direitos individuais, “como a liberdade de expressão, pilares fundamentais de um Estado Democrático de Direito, estão sob ameaça no Brasil e precisam ser defendidos com veemência”.

Para interlocutores, Pacheco passou a divulgar o “Segundo Manifesto dos Mineiros”, uma mobilização feita pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) como um contraponto ao manifesto da Fiemg. Sem citar diretamente o presidente Bolsonaro, o texto adota um tom crítico às posições recentes vindas de Brasília.

“A ruptura pelas armas, pela confrontação física nas ruas, é sinônimo de anarquia, que é antônimo de tudo quanto possa compreender uma caminhada serena, cidadã e construtiva. A democracia não pode ser ameaçada, antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada. O que se pretende provocar é outro tipo de ruptura: a ruptura através das ideias e da mudança de comportamentos em todas as dimensões da vida”, diz o Segundo Manifesto dos Mineiros.

Na noite desta quarta-feira (1º) Pacheco chegou a citar o manifesto dos mineiros em defesa da democracia enquanto presidia a sessão do Senado.

Entre políticos mineiros ouvidos pelo blog, o texto foi visto como uma espécie de resposta de outro segmento do setor produtivo mineiro ao gesto de Bolsonaro de se apropriar do manifesto da Fiemg. A entidade não referendou o manifesto da Fiesp em que pede pacificação das instituições.

G1

 

 

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