PSL e DEM acham que fusão eliminará “polarização”

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Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL) se preparam para se unir, e com isso criar nova sigla, que será a maior da Câmara dos Deputados, com fartos recursos financeiros. E o vice-presidente do PSL, deputado Junior Bozzella (SP), diz que a nova legenda será positiva para quem “que está querendo fugir da polarização, do debate extremado”.

Ao Metrópoles Bozzella afirmou que há um diálogo sendo construído dentro das duas siglas para que o ex-governador Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB, seja candidato pelo novo partido para o governo do estado de São Paulo em 2022. Mas nada definido. Tanto PSL quanto DEM ainda discutem quem será o candidato ao pleito estadual nas próximas eleições. Na esfera federal, também não há definições sobre o futuro em relação à disputa pela Presidência.

A fusão deve ganhar corpo na próxima semana, quando o PSL se reunirá para definir detalhes da aliança.

“Na política, um dia é uma eternidade. Mas eu tenho uma visão sobre a fusão, é algo positivo para o país. Há o entendimento das lideranças nacionais, tanto de uma legenda quanto da outra, que é o de construir um diálogo que venha convergir com aquilo que a população tem clamado. As pesquisas mostram que a população está querendo fugir da polarização, do debate extremado”, avalia.

Em São Paulo, para além do candidato ao governo, a união DEM-PSL já tem causado divergências sobre a liderança do futuro partido no estado. Bozzella garante que já está definido, pelas lideranças nacionais, que são os sociais-liberais que vão comandar a nova legenda em terras paulistas.

Ele rebate falas do deputado federal Alexandre Leite (DEM), que disse ao Painel, da Folha de São Paulo, que seu partido é o maior do estado de São Paulo e, por isso, vai liderar a futura sigla e ter de “acomodar quem fica do PSL”. O democrata ainda afirmou que vai negociar a vaga de vice de Rodrigo Garcia, possível candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes.

Bozzella afirmou que não cabe ao DEM tomar essa decisão, porque o comando paulista será do PSL, e garantiu que ainda está em aberto quem será o candidato do partido fruto da fusão. Entre as opções, além de filiar Geraldo Alckmin, está alinhar-se a algum candidato ligado ao MBL, como, por exemplo, Arthur do Val (Mamãe Falei).

Para Bozzella, o posicionamento de Leite se mostrou “totalmente fora da curva” em relação ao que foi decidido nacionalmente. “Onde foi determinado quem iria comandar, não houve questionamentos. São Paulo foi um desses casos em que não houve questionamento, e foi decidido que seria o PSL”, disse.

Em abril, Bozzella se desentendeu com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e a discussão foi parar na delegacia. Os dois se encontraram no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e segundo Bozzella, o filho do presidente o ameaçou de morte durante o desembarque de um voo vindo de Brasília.

Já o Eduardo Bolsonaro disse que não foi bem assim, e chegou a registrar um boletim de ocorrência após o vice-presidente do PSL afirmar que foi ameaçado de morte. Segundo o 03, ao desembarcar no aeroporto, ele tentou falar com Bozzella, mas foi prontamente ignorado.

Bozzella disse ao Metrópoles que nunca mais falou com Eduardo. Agora, só “estão conversando na via judicial”. Pontuou ainda que o processo ainda está em tramitação, e que sua defesa pediu acesso às filmagens do aeroporto de Congonhas.

“Nas imagens, ficou bem claro que ele vem na minha direção com o dedo em riste, me ameaçando, e agora ele vai ter que responder na Justiça. Toda a ação é porque ele também fez um boletim de ocorrência, ele também vai ter que responder por calúnia, difamação, por danos morais, ele mentiu no boletim, deu falso testemunho, as imagens não mentem”, disse Bozzella.

Metrópoles

 

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