Temer convenceu Bolsonaro a recuar

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Foto: REUTERS/Adriano Machado

A nota oficial que Jair Bolsonaro divulgou há pouco, recuando de forma radical das bravatas que tem proferido nas últimas semanas contra o Supremo, especialmente o discurso do dia da Independência, foi escrita pelo marqueteiro Elsinho Mouco sob a supervisão e orientação de Michel Temer.

A ideia da nota surgiu ontem à noite quando Temer e Bolsonaro conversaram pelo telefone. Em seguida, Mouco, que atuou como marqueteiro de Temer, redigiu o texto, sob a supervisão e orientação do ex-presidente, autor da ideia da nota.

Hoje, de manhã, às 7h30, um avião da FAB levou os dois a Brasília para se encontrar com Bolsonaro. O texto foi apresentado ao presidente e aprovado.

A propósito, foi Elsinho quem, no dia 18 de maio de 2017, no dia seguinte à divulgação da explosiva delação de Joesley Batista escreveu o discurso em que Temer disse: “Não renunciarei”.

Eis a íntegra do texto em que Bolsonaro assina, mas que, de todo modo, é supreendente a todos que o conhecem que tenha aceitado fazê-lo — escancara de forma inequívoca um presidente acuado, um leão que perdeu os dentes:

“No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer:

1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar.

2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.

3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”.

O Globo 

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